Nátaly Neri: a internet como palco de transformação pessoal e para o mundo

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Nátaly Neri é um fenômeno da internet. Mas, talvez, não do jeito que você imagina. Apesar do grande número de seguidores nas redes sociais (principalmente no YouTube e no Instagram), a sua fenomenologia está muito distante dos números e bastante atrelada às pessoas. 

Com uma comunidade extremamente engajada e com quem promove trocas constantes, Nátaly diz ser como aquela “tia distante que passa um tempo sumida e volta com presentes”: ela aprendeu, nos seus anos de internet, a viver primeiro e compartilhar depois. E esse formato lhe rendeu um nível de desenvolvimento pessoal, além de um fortalecimento nas suas pautas do coração, como a negritude, a pansexualidade, o veganismo e a moda sustentável, que tornam a sua presença online um respiro em meio à padronização. 

Falar sobre vulnerabilidades, dizem, é essencial para fazer escola na internet. Mas Nátaly encontrou uma forma de fazê-lo que não só gera identificação, como trocas e aprendizados constantes. É o ensino-aprendizado em sua essência quando, antes de falar, existe todo um bastidor de autodescoberta e vivências que se mantém offline. O que vai para o online é o resultado de uma investigação interna que surge dentro de uma estética única, com uma linguagem didática e que vai na contramão dos discursos de ódio. 

Cientista Social, estudiosa da aromaterapia, amante dos brechós e vegana, Nataly se encontrou na pluralidade e leva as suas múltiplas facetas para as plataformas que, hoje, se tornaram um palco para a vida em sociedade. Depois de muito gritar, ela entendeu que só teria o seu espaço sob os holofotes se aprendesse a não buscar a sua atenção, mas compartilhar o que sabe com o objetivo de fazer pelos outros o que fizeram por ela: tornar-se uma ponte para o conhecimento. 

À Boa forma, ela fala sobre o surgimento da Nátaly criadora de conteúdo, o seu relacionamento com Jonas Maria, e o seu reencontro com a espiritualidade. 

A VIDA NA INTERNET

BOA FORMA: Nátaly, você construiu uma carreira na internet. Você pode contar um pouco do porquê você decidiu criar um canal no YouTube? 

NÁTALY NERI: Foram vários fatores que culminaram com a minha presença na internet. O momento em que eu estava na faculdade, uma mudança de pensamento, ter percebido que eu tinha o que ensinar… Vários momentos da minha vida culminaram em “Eu tenho que ensinar, eu tenho tempo, eu não ligo pro que as pessoas pensam de mim, então, por isso, eu não vou me sentir inferiorizada ou envergonhada de dizer que eu tenho um canal”. Nisso, eu consegui dar o meu primeiro passo, porque eu já consumia internet e produtoras de conteúdo há muitos anos, e sempre tinha uma vontade, mas as coisas ainda não eram para mim naquele ponto, eu tinha outros objetivos. 

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Mas quando aconteceu essa virada? 

Eu estava em Ciências Sociais, fazendo iniciação à docência, e a gente ia em escolas do Ensino Médio para dar aula de sociologia para adolescentes de 16 e 17 anos. Eu aprendi muito sobre como se ensina e como se desperta o prazer em aprender, e comecei a pensar “E se eu começasse a usar essas ferramentas que eu estou aprendendo aqui, no que tange a dar aula, para trazer atenção e desejo de aprendizado para temas que para mim são importantes?”. Na época, o foco era principalmente feminismo, questões de gênero/raciais e sexualidade. Ao longo dos anos, isso também foi se elaborando, eu trouxe mais veganismo, sustentabilidade, mas desde sempre também falando sobre moda de brechó de um ponto de vista mais conceitual, não só a prática, mas entendendo mais o impacto que isso tinha socialmente. 

Quando você decidiu entrar para a internet, foi uma coisa bem planejada, né? Diferente do “ligar a câmera e sair falando”. 

Eu planejei porque eu já sabia o que era produção de conteúdo, eu já acompanhava blogueiras e já sabia o que eu queria. Eu não queria que as pessoas quisessem saber sobre mim. Eu não queria que elas tivessem interesse na minha história, porque eu vi uma produção muito pouco saudável do ponto de vista de pessoas que acordavam e dormiam com o celular ou uma câmera no rosto, que faziam vlog de absolutamente tudo o que acontecia na vida delas, que não tinham um momento de privacidade… Se aparentemente eu vejo 100% da vida da pessoa, ou ela vive muito mais de forma oculta ou ela expõe tudo o que ela vive, e eu tinha muito medo disso. 

Isso foi bom porque me trouxe muita seriedade e disciplina para entender os limites do meu trabalho na internet naquele momento, mas também se tornou um problema, porque eu me desumanizei muito por conta disso. 

O “SLOW BLOGGING”

Você criou mesmo um meio bastante diferente de usar as redes sociais, que é mais lento, sem conteúdo o tempo todo só para ter conteúdo. Como é isso e por que você decidiu seguir dessa maneira? 

Eu trato como uma distância. Não é que eu desapareço porque eu não quero estar, eu desapareço, às vezes, porque eu estou aprendendo as coisas, eu estou vivendo processos primeiro para depois significá-los, entender se tenho a capacidade de comunicá-los e passá-los para frente e, só aí, eu trago algumas conclusões e primeiras impressões. 

Claro que esse processo ficou mais orgânico nos últimos anos, porque antes eu tinha um compromisso muito grande com respostas prontas. Eu queria chegar nas redes sociais sabendo o caminho. Isso não existe, né? Então, hoje em dia, eu vivo as experiências, desenvolvo os conhecimentos e quando eu chego na internet para comunicar eu tenho primeiras impressões, possibilidades e perguntas, que normalmente eu respondo junto com as pessoas que também se interessam em começar esses processos e conversas. Eu estou falando de questões como veganismos e sustentabilidade ou questões do tipo “Vegano usa ou não couro de brechó?”. E a gente tem alguns caminhos, questões, a gente abre essas perguntas e forma esses diálogos, que é uma coisa que eu não entendia a importância, quando eu comecei. 

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Você começou a estudar a aromaterapia, o ioga e o ayurveda e compartilhou muitos desses caminhos com o seu público. Como foi esse processo? 

A gente às vezes é o nosso mais árduo crítico, a pessoa que mais critica e mais analisa o conteúdo, e eu mudo muito – talvez pelo meu ascendente em Gêmeos! Mas são questões da idade, da realidade, eu vim de uma realidade muito simples e muito cheia de privações financeiras e materiais, de repente eu conquisto uma independência financeira com a internet, então, os meus acessos mudaram, eu consegui viajar, fazer cursos, ter experiências que eu nunca nem sonhei em ter. Eu sonhava pouco, então, talvez eu tenha feito coisas básicas que são transformadoras e outras pessoas sonhariam e eu não. E isso mudou rápido os meus pontos de vista. Eu entendi que não teria compromisso nenhum com respostas prontas. Isso era o contrário de tudo o que eu estava vivendo. 

O que eu apresento para a internet se eu não tenho nada pronto? Eu tenho muitas áreas de interesse, eu consigo me debruçar e elaborá-las profundamente, eu não posso ignorar isso. Foi no processo de mostrar esses desejos, experimentar novas coisas, experimentos, conhecimentos, de buscar novos pontos de vista, que eu entendi que tinha muita gente buscando isso também. Eu fui muito transformada por pessoas que me falaram coisas certas nas horas certas. E, às vezes, eu sinto que quero ser essa pessoa que pega na mão e mostra alguma coisa que a pessoa até então não ache legal, tenha outro ponto de vista ou ache desinteressante. Não que eu queira mostrar o novo para as pessoas, mas se eu tenho condições de viver para experimentar e conhecer, que legal poder oferecer isso para todo mundo! Eu comecei nesse processo de eu consigo acessar muitas coisas, de que forma eu consigo fazer uma ponte entre aqueles que, às vezes, não tem conhecimento nem acesso?  

Como eu trabalho na internet, poder fornecer conhecimento e facilitar esses acessos a outros mundos e outras possibilidades para pessoas que viveram privações econômicas, financeiras, emocionais e imaginativas, para mim, foi a grande transformação e, quando eu entendi isso, ficou tão fácil buscar e viver os meus processos e comunicá-los online. 

RELAÇÃO COM O PÚBLICO

Como resultado do seu trabalho, você criou uma comunidade muito engajada. Qual a importância disso, para você?  

É muito doido como eu comecei a descobrir que nem todas as pessoas eram assim, que não era essa relação. Isso mudou quando o meu público começou a ficar mais jovem. As gerações mudaram. Se na época que eu fiz o Ensino Médio, em 2009, 2010 e 2011, falar sobre questões de gênero era “que mundo é esse?”, hoje o básico é discussão de gênero-racial, o básico é respeitar os meus pronomes, o básico é saber que a gente não é igual. E mudou muito rápido. Eu vi essa mudança acontecendo, com essa galera que está bebendo dessas fontes, principalmente digitais. Quando eu buscava conteúdo na internet era muito sobre beleza e moda e o conteúdo educativo era muito voltado para o vestibular. Era informação, mas não era pensamento crítico, reflexão. E quando você tem debates acontecendo na internet, eu vi a mudança. A galera da minha idade fala “gosto muito do seu trabalho, que bacana, para mim também foi assim”. Mas eu comecei a falar com gente nova, e a galera nova é muito enérgica. Eu fiquei muito chocada. São pessoas que cresceram enxergando produtores de conteúdo digitais como seus ídolos e isso é impensável para a minha geração, pelo menos. Para essa galera de 2000 para cima, os grandes ídolos são os músicos de k-pop e os influenciadores digitais. 

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Até essa relação com o meu público também tem mudado, porque eu sei que tem esses dois grupos, um que tem uma relação mais madura, que não cresceu com ídolos e grandes referências ou comunidades aglutinadas em grupos do Facebook, Instagram e YouTube. E um outro lado com uma galera jovem querendo aprender sobre Ciências Sociais, veganismo, moda de brechó, que é muito apaixonada. É uma relação de amizade, mas diferente com as faixas etárias que eu converso.  

SEXUALIDADE E AFETIVIDADE

Você foi apresentadora da Parada do Orgulho LGBTQIAP+, e vai ser de novo esse ano! Também se tornou uma referência de ativismo para e sobre essa comunidade. Consegue compartilhar um pouco desse processo de autodescoberta com a gente? 

Essa foi a comunidade que fui forçada a participar. E é interessante pensar isso, porque a questão da negritude veio muito naturalmente, porque é uma dor que eu luto e vivo desde que nasci. A questão da sexualidade veio muito tardia na minha vida, eu me entendi quando eu saí da minha cidade no Ensino Médio, aos 17 anos. Antes disso, eu vivia uma vida pentecostal, religiosa. Eu não pensava sobre a minha sexualidade, eu estava noiva aos 16 anos, inclusive. 

Quando eu saí da minha cidade, vim para São Paulo, entrei numa faculdade de humanas. Eu comecei a entender o mundo, a refletir sobre a sociedade, a ler sobre questões raciais, me entender racialmente, a entender que as dores que eu sinto não são culpa minha, mas reflexo da sociedade violenta em que eu nasci… Ao mesmo tempo, comecei a entender a minha sexualidade, a dar nome para algumas questões. Foi tudo muito intenso, de uma vez. 

Os processos ligados a negritude, à racialidade, já estavam mais amadurecidos. Por mais que não tivessem nome, eu já tinha experiência e vivência. A minha sexualidade não. Ela estava em plena descoberta e elaboração, cada dia era uma coisa, eu me entendia numa coisa, eu destravava uma memória que me confirmava que eu era isso ou aquilo, e eu entendi que só ia viver. Ia viver a minha sexualidade, os relacionamentos, inclusive com uma pessoa do mesmo gênero, e era sobre isso. Amor, viver e tirar esse peso das minhas costas. 

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E, nisso, tinha a sua crescente relação com a internet…

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Quando eu falava na internet, as pessoas não entendiam. Elas falavam “O que você é?”. E a única resposta que eu tinha era: “eu não sou hétero”. É isso que eu sei sobre mim, por enquanto. Quando a gente se propõe a ser uma referência, existe uma necessidade de se colocar até quando você é uma das poucas pessoas que estão falando sobre. E eu pensei que eu precisava nomear isso, não porque é importante para mim, mas, para me posicionar politicamente, eu preciso saber direcionar as minhas dores, as minhas violências. Eu preciso entender outras comunidades. E foi aí que eu entendi, pesquisando – eu abri o Google, “como saber o que eu sou?”, “quais são as nomenclaturas ligadas às sexualidades existentes?”. 

E qual foi o resultado disso?

Hoje eu me entendo uma pessoa pansexual, mas eu falo isso ao nível de abreviação, porque, na verdade, eu sou uma pessoa panromântica. Eu entendi o panromantismo como uma comunidade assexual. Olha a volta que eu dei para chegar no meu lugar!

O que isso significa, para você? 

Eu entendi que é possível separar sexualidade de afetividade. E era isso que não colava na minha vida, era por isso que eu não conseguia nomear. O meu desejo sexual não anda junto com o meu desejo afetivo. Um pode ser independente do outro, pode existir sem o outro ou com o outro. Quando existe com o outro é o ideal, mas não é sempre que acontecia. Eu achava que eu era perdida nesse meio. E entender, na assexualidade, a separação de afetividade e sexualidade e depois entender na pansexualidade a possibilidade de me entender panromântica, foi quando eu pude respirar aliviada, “Agora eu posso falar para vocês o que eu sou”. 

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Foi um processo que eu expus com muita honestidade, sem falar com arrogância que sempre soube, que sempre fui… Eu passei por esse momento de questionamento, inclusive trazendo como foi difícil pra mim entender a minha sexualidade tardiamente. Você tem um processo de confusão e de ressignificação de todas as suas experiências afetivas e sexuais antes disso. E me encontrar dentro da comunidade LGBTQIAP+ foi fundamental, porque eu encontrei um lugar de pertencimento, mas também de desconforto, porque a gente não chega sozinho. Eu cheguei com a minha negritude, com as minhas poucas informações, o meu senso de “não entendo direito o que tá acontecendo aqui porque não vivi isso sempre”. A gente nunca é uma comunidade só, uma bandeira só. Conversar com todas as que eu converso por ser quem eu sou é aquela festa da família que você chama um monte de gente, que fala, mas não se fala… 

Eu estou o tempo inteiro conciliando todas essas partes de mim que se encontram nessas várias comunidades e, no fim, dá certo!

RELACIONAMENTO AMOROSO

Você namora e mora com um homem trans. De que forma essa relação ajudou a moldar quem você é hoje? 

A gente só se conhece quando é forçado a sair da nossa zona de conforto. Quando a gente é forçado a entender o quanto a gente quer, o quanto a gente ama, o quanto a gente precisa ou não, o quanto a gente odeia, detesta ou rejeita alguma coisa na vida. Isso não foi diferente com o meu relacionamento. A gente se conheceu antes do Jonas se compreender como uma pessoa trans, nós tivemos uma experiência afetiva pública que era sáfica. Na época, eu não era uma criadora de conteúdo, mas essa era uma questão que sempre vinha à tona. 

Existiam duas questões, o meu amor, a minha paixão e o quanto aquele relacionamento me ajudava a entender mais sobre mim. Eu entendia muito de quem eu era. Eu compreendi de novo quem eu era quando eu comecei o relacionamento com o Jonas. E eu estava confortável em determinado momento, até isso ser mudado novamente. A compreensão da transexualidade do Jonas me tirou de um lugar confortável no relacionamento e no meu ego. As minhas dificuldades iniciais, por compreender pouco a questão trans, estavam muito mais ligadas ao o que isso vai dizer sobre mim. 

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Essa é uma questão que eu não percebia como era grave. Eu não percebia o quanto estava me atrapalhando a começar esse processo junto com ele, como suporte. Quando eu percebi que a dor e o maior desconforto eram sobre mim, o que aquilo diria sobre mim, e quando eu entendi que eu estava confortável naquela situação, eu comecei a olhar para o que mais importava naquele momento: um processo muito intenso, profundo e muito solitário que ele estava passando. Eu era a pessoa que poderia dar esse apoio, que poderia estar junto e não estava porque estava pensando nas minhas questões. 

Entender que compartilhar não só o que era legal na nossa história, mas também os processos de apoio, de compreensão de si dentro de um relacionamento, de aproximação, de abandono de algumas questões também era importante para outras pessoas foi fundamental. Não só para a gente, porque a gente achou pessoas que passaram pelas mesmas coisas, mas para entender o que foi o que a gente viveu e como era mais normal do que imaginava. 

E, hoje, o que é esse normal? 

É normal você sempre pesar um pouco de você e um pouco dos dois quando você está num relacionamento, e mudanças acontecem. A gente só colocou essa experiência num lugar de normalidade e conseguiu falar com muita gente. Não intencionalmente. Pode ser que uma pessoa está se relacionando com outra que se compreende trans e a resposta realmente seja a separação, o conforto e a paz sejam encontrados no fim daquele ciclo e tudo bem. 

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Durante um tempo eu só pensava em como aquilo me afetava, depois eu só pensava em como aquilo era sobre ele e hoje, quando você pergunta, é como se eu tivesse que voltar a pensar desse primeiro lugar egoísta… É até desconfortável, como pensar sobre uma experiência tão importante para pessoa que eu amo ter me mudado? Não é sobre mim. Mas também foi! Porque eu também mudei. 

No fim, relacionamento é sobre isso, se não for um ambiente de crescimento em conjunto é muito difícil de sustentar…  

Qualquer tipo de relacionamento traz uma evolução. Eu tinha essa imagem visual de que estava cada um do lado de uma ponte, eu e o Jonas, e em vários momentos eu atravessei a ponte sozinha e, em outros, ele atravessou sozinho para o meu lado. Era exaustivo, porque é sempre a gente abandonando tudo o que tem do nosso lado da margem para andar quilômetros e quilômetros para chegar no outro. Esses processos de ida e vinda, quando são unilaterais, destroem qualquer relacionamento. O ponto ideal da nossa construção é sempre esse lugar do meio: você se encontra na ponte, e é lógico que é mais desconfortável para todo mundo, tem vento, balança, mas vai ser menos cansativo para os dois lados, você vai estar mais próximo para voltar pras suas margens e se reencontrar naquele meio. E, às vezes, naquele meio você cria outra estrutura. Todo relacionamento, quando tem esse equilíbrio, vai para esse lugar: não é só você e não é só o outro, é um lugar novo que vocês criam juntos. 

COMUNICAÇÃO COM AMOR

É muito interessante perceber que você encontrou uma forma muito amorosa e didática de falar sobre assuntos complexos e até dolorosos. Como foi isso pra você? 

A gente só sabe o que é quando sabe o que não é. A gente só sabe o que quer quando sabe o que não quer. Para encontrar esse meu lugar de mais compreensão e calma, eu já estive num lugar de afetação e raiva. Eu já vivi o outro, entendi que não mobilizava o outro da forma como eu gostava, que aquele outro me afetava psicologicamente, emocionalmente e financeiramente de uma maneira que eu não gostava, e negar isso para achar outro lugar foi bem mais fácil. 

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Eu experimentei inicialmente a raiva, a revolta, o desespero, uma comunicação afetada pelas questões que eu falava – eu realmente ligava a câmera ou o celular quando estava com raiva, e era maravilhoso porque eu conseguia falar e eu sabia que eu afetava as pessoas. De repente tinham milhares de pessoas aglutinadas ao meu redor retroalimentando essa raiva e é muito legal num primeiro momento, porque você pensa “A gente tá acordando junto”. 

E o que mudou?

Eu sempre uso essa analogia: a gente é como um chuveiro velho com uma fiação antiga. Você toma um banho muito quente de uma vez, o fio superaquece e a resistência cai. E você pode continuar assim, até o fio queimar e a energia da casa cair. Vai demorar muito mais para você tomar um banho morno e gostoso, e você talvez não queria isso, talvez você prefira queimar o chuveiro. Eu tive – e não julgo – a minha fase de queimar o chuveiro. Ela foi necessária para eu tirar o que estava sufocado dentro de mim, a violência racial, as questões ligadas a minha sexualidade… Eu tinha muita indignação que não sabia direcionar. Quando eu quis parar as pessoas não queriam mais, elas queriam se retroalimentar da raiva, “eu preciso que você odeie para que eu possa odiar também, porque se você não odiar, eu te odeio”. Eu vi isso bater em mim. 

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Foi um lugar que eu dei o que eu recebi. E eu vi que não era sustentável. Então, vamos trocar o chuveiro, arrumar esses fios, e tomar banhos mornos, mas consistentes. Quer dizer que de vez em quando eu não vou dar uma torrada na resistência? Claro que dou, somos humanos, a gente está com raiva, se afeta… Mas hoje em dia eu crio qualquer coisa de um lugar de compreensão e respeito aos meus limites. Eu estou preparada para falar sobre isso? Eu vou falar porque eu quero ou porque eu estou sentindo uma pressão para falar sobre isso? Eu odeio isso porque eu odeio muito isso ou porque eu preciso odiar porque as pessoas querem que eu odeie? 

AUTOCUIDADO E ESPIRITUALIDADE

Foi aí que entrou a questão do autocuidado para você? 

Eu quero me cuidar e eu quero que as pessoas entendam a importância de se cuidar. Quando eu entendi que para as pessoas, isso era antagônico, fiquei muito triste e assustada. Esse lugar que eu estou hoje compreende esses outros lugares de raiva e afetação, não me julgo superior ou mais legal, porque eu acho que, às vezes, um discurso mais calmo e passivo não chega. Às vezes você precisa dar umas porradas e falar mais grosso, mas eu sinto que tenho estrutura para continuar falando. Se eu tivesse continuado como eu estava antes, eu já teria desistido de tudo o que eu faço há muito mais tempo. Porque, no fim do dia, a gente tem objetivos sociais, a gente quer transformar a nossa realidade, mas somos seres humanos com psiques completamente traumatizadas e perdidas num mar de sonhos e frustrações pessoais. Quem vai dar conta disso? Se não for a gente, não vai ter como.   

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Você tem um histórico bastante ligado com a religião, como é a sua vivência espiritual hoje? 

Essa pergunta é maravilhosa, porque metade dos meus seguidores quer me tirar do armário como bruxa! Eu saí de uma igreja pentecostal, rígida, em que eu tinha como objetivo ser missionária, e tenho uma ruptura muito grande com a questão da minha sexualidade, quando eu entendi que eu não achei esse espaço seguro na minha igreja. Eu, então, começo uma faculdade de Ciências Sociais com várias matérias para odiar todas as religiões e provar que a religião era uma grande histeria coletiva. Eu entrei achando que ia odiar e destruir todas as religiões e saí acreditando em todas elas. Saí entendendo que as pessoas dão diferentes nomes para diferentes práticas e essas práticas podem ou não estar ligadas ao que eu chamo de causalidade ou destino. Alguém vai chamar de bruxaria, alguém vai chamar de trabalho espiritual, o que você chama de Deus alguém vai chamar de esforço. A gente tem nomes e formas de enxergar coisas que existem na vida de todo mundo, o medo, a insegurança, coincidências, bruxarias e isso me fez ir para um lugar de total ecumenismo. Eu pesquisei sobre budismo, sobre neopaganismo, sobre bruxaria natural, sobre umbanda – principalmente, sobre umbanda e candomblé -, e eu comecei a beber de tudo. No fim, não me encontrei em lugar nenhum e me encontrei em todos.

Hoje, eu sou eclética para religião! Eu sou uma pessoa que viveu muito tempo a espiritualidade, odiou muito tempo a espiritualidade e hoje vive uma espiritualidade plural. Se alguém quiser me dar um passe eu aceito, se alguém me chamar para uma mesa branca, eu estou indo, se alguém falar “vamos fazer um ritual Wicca de Beltane”, estou indo também, e consigo me compreender e me sentir bem. No fim eu precisava da espiritualidade, e eu consigo alimentar isso individualmente, nas minhas práticas diárias, em que eu ressignifiquei a ritualização, e, ao mesmo tempo, eu estou sempre aberta. 

SOBRE O ENSAIO

Realização: Larissa Serpa
Diretora de arte: Kareen Sayuri
Fotografia: Ju Frug. Assistência de Stephano Alquati Pasqualini
Beleza: Vale Saig com produtos Biossance e KVD Beauty. Assistência de Beatriz Helenna
Moda: Barbara Milena do Nascimento
Nátaly veste: Brechó Vó Judith

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Nátaly Neri: a internet como palco de transformação pessoal e para o mundo Publicado primeiro em https://boaforma.abril.com.br/

Como evitar a barba inflamada 

A sensibilidade na pele do rosto depois de fazer a barba é muito comum para os homens. Além do mais, alguns produtos pós barba podem agravar ainda mais a condição irritada da pele sensível. A irritação na pele do rosto pode se tornar uma inflamação, resultando no que se conhece como ou “foliculite”. 

A foliculite da barba ou pseudofoliculite é um problema que surge com frequência depois de raspar o rosto, e se caracteriza por uma pequena inflamação nos folículos do pelo, que são a parte mais próxima à raiz. Esta inflamação que surge na pele do rosto ou do pescoço provoca alguns sintomas desagradáveis e que incomodam não só física, mas também esteticamente.

As principais consequências da foliculite são: vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas vermelhas no rosto, estas, se não forem tratadas, podem infeccionar e causar abcessos com pus. 

Na maioria dos casos, a foliculite da barba desaparece conforme o tempo passa, e a recuperação é ainda mais eficaz com alguns cuidados básicos e essenciais, tais como lavar regularmente a região afetada com água fria ou passar um creme calmante e neutro próprio para barbear nas próximas vezes, por exemplo. 

São alguns os casos, porém, onde podem surgir bolhas com pus, sendo necessário aí, realizar um tratamento indicado por um dermatologista.

Como saber se é foliculite da barba

Coceira na barba
A barba inflamada pode causar coceira

A foliculite da barba que surge tão frequentemente após fazer a barba nas regiões do pescoço e do rosto pode ser identificada quando há vermelhidão, coceira intensa, sensibilidade na pele e em forma de pequenas “bolinhas” no rosto, que são vermelhas e inflamadas e se assemelham à acne.

Nos casos mais graves, como foi dito anteriormente, a inflamação na barba se agrava ao ponto de surgirem pequenas bolinhas com pus na raiz dos pelos da barba, que provocam dor e incômodo.

Quando você está com foliculite de barba, ela geralmente é causada por pelos encravados e é por isso que surge geralmente após fazer a barba, que é quando a superfície da pele fica sensível, ou inflamada , ou ainda os pelos são cortados de forma indevida e crescem novamente para dentro da pele. Mais raramente ela também pode ser causada pela presença da bactéria Staphylococcus Aureus ou fungos na pele.

Como acontece a inflamação

Os pelos encravados são a principal causa da inflamação na barba. Em alguns casos, o nascimento irregular dos pelos do rosto acontece devido ao crescimento anômalo, enquanto em outras, devido a raspagem, os fios novos que nascem encontram dificuldades para romper a superfície da pele. E é nesse processo que o crescimento continua para dentro da pele, fazendo com que a ponta do pelo se curve e penetre novamente no folículo piloso.

Se não forem tratados ou prevenidos, os pelos encravados na barba podem causar reações inflamatórias e evoluir para uma condição mais grave, que é a inflamação na barba, quando o pelo permanece por baixo da pele.

A partir do momento que o pelo fica “preso” sob a pele, o corpo passa a considerá-lo um corpo estranho, e assim como faz com qualquer agente ou substância desconhecida, começa a trabalhar para se livrar dele, gerando como resposta a reação inflamatória, que se assemelha muito ao que acontece quando surgem espinhas.

Os primeiros sintomas da foliculite são o prurido e a dor leve, que trazem coceira. É importante não coçar a região e nem espremer as “bolinhas”, já que os riscos de lesões aumentam com arranhões feitos com as mãos, que podem contaminar a pele já inflamada.

Quando o pelo encravado e inflamado entra em contato com bactérias (presentes nas unhas ou lâminas de barbear), a inflamação pode evoluir para um caso grave de foliculite. 

O que causa inflamação dos pelos da barba?

As principais causas que podem contribuir para a tendência à inflamação da barba são o acúmulo excessivo de oleosidade e também de células mortas sobre a pele, que atrapalham o processo de desenvolvimento do pelo. Além, e principalmente, da falta de cuidados que devem ser tomados ao fazer a barba. 

Outras causas menos comuns são: suor excessivo, uso de curativos, presença de lesões (dermatite, acne, feridas cirúrgicas e escoriações), alterações hormonais e baixa imunidade provocada por algumas doenças. Homens que têm o pelo da barba mais enrolado também tendem a sofrer mais com o problema.

Como é feito o tratamento

Na maioria dos casos a foliculite da barba acaba por curar-se sozinha com o passar dos dias. Mas também é possível que os sintomas permaneçam durante vários dias. Nesses casos, ou quando as bolinhas vermelhas infeccionam e provocam dor, é necessário procurar um dermatologista. 

O tratamento indicado pelo médico depende dos sintomas e da causa da foliculite. Este pode incluir a utilização de sabonete antisséptico ou de pomadas de corticoides ou antibióticos.

Uma rotina comum para o tratamento é lavar o rosto com o sabonete antisséptico 2 vezes por dia, em seguida passar a pomada indicada pelo médico. Em alguns casos graves pode ser necessário o uso de medicamentos mais fortes e às vezes não tópicos, como antibióticos.

A depilação a laser também é uma boa opção de tratamento caso você sofra com foliculite da barba com frequência, uma vez que o laser usado na depilação danifica o pelo, matando-o pela raiz.

Como prevenir a barba inflamada

Homem fazendo barba
Fazer a barba com cuidado e frequência é importante para evitar o problema

Você pode tomar alguns cuidados de rotina para prevenir o surgimento da inflamação da barba, como por exemplo: 

  • Fazer a barba apenas 1 vez por semana.
  • Lembrar de trocar a lâmina do barbeador quando a mesma perder o fio.
  • Cortar sempre a barba no sentido do crescimento dos pelos.
  • Evitar passar a lâmina no mesmo local 2 vezes.
  • Passar um creme hidratante após fazer a barba.
  • Em caso de inflamação, evitar estourar a bolha que se forma, e não tente arrancar o pelo encravado com pinça.

Outras medidas que ajudam na redução de oleosidade e acúmulo de células mortas sobre a pele que dificultam o crescimento saudável dos pelos, são fazer uma a esfoliação semanal, e lavar frequentemente o rosto com água morna e sabonete neutro ou Shampoo de Barba, que evita o ressecamento da pele. 

Na hora de se barbear, evite esticar a pele. É que quando você solta a pele, o pelo barbeado já está mais curto e recolhe para dentro dela, podendo encravar. Se isso acontecer, você pode seguir essas dicas para prevenir e tratar os pelos encravados.

Após fazer a barba, o ideal é enxaguar o rosto com água fria para fechar os poros e, em seguida, aplicar um balm hidratante para ajudar na cicatrização.

A pseudofoliculite também pode surgir em mulheres, especialmente em regiões com pelos mais fortes e grossos, onde foi feita a depilação com gilete, como virilha e axilas. 

Se você já sofre de inflamação nos pelos da barba, o próximo passo é consultar um médico especialista que irá analisar o seu caso e te indicar o melhor tratamento.

De todo modo, cuidados básicos como os citados acima na hora de se barbear já são muitas vezes suficientes para evitar o aparecimento ou agravamento da foliculite, e devem ser seguidos por todos para garantir uma barba e pele saudável e bonita.

Fontes e referências adicionais

Você já teve problemas com a barba inflamada? Como resolveu? Conte nos comentários!

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Como evitar a barba inflamada  Publicado primeiro em https://www.mundoboaforma.com.br

Dor na batata da perna (panturrilha): 11 causas e o que fazer

A dor na batata da perna pode se manifestar repentinamente e de maneira intensa. Ela pode ocorrer como resultado de uma atividade física muito intensa ou indicar problemas mais graves, relacionados com a circulação sanguínea. 

Veja quais são as principais causas de dor na batata da perna e o que fazer. 

Cãibras

As cãibras estão entre as causas mais comuns de dor na batata da perna. É possível que você já tenha tido um episódio de cãibra na panturrilha e se lembra da dor aguda que ela causa.

As cãibras ocorrem devido a contrações musculares involuntárias, comuns após uma atividade física muito intensa, podendo ocorrer até mesmo durante o sono. Não é incomum despertar com uma dor aguda na batata da perna, por conta de cãibras na panturrilha. Veja algumas dicas de como evitar cãibras nos exercícios

Um desequilíbrio de sais minerais no organismo, principalmente de sódio, zinco e magnésio também pode causar cãibras. 

O que fazer

Na maioria das vezes, as cãibras surgem de maneira súbita e passam espontaneamente, durante apenas alguns minutos. 

Durante um episódio doloroso, você deve ficar em pé e concentrar o seu peso na perna que está com espasmos. Se isso não for possível, sente-se, estique a perna e puxe o pé com a mão, de forma a alongar o músculo. 

Lesões musculares

Dor na panturrilha
A dor na batata da perna pode ocorrer por um rompimento de fibras musculares na panturrilha

As panturrilhas contêm músculos que são muito requisitados nos mais variados tipos de exercícios físicos e atividades corriqueiras, como caminhar e subir escadas, pois estão envolvidos com a propulsão (impulsão) e amortecimento. 

Assim, a dor na batata da perna pode ser consequência de uma lesão muscular na panturrilha, causada pelo rompimento de fibras provocado pelo excesso de esforço. 

Além dos músculos, os tendões associados aos músculos da panturrilha podem ficar lesionados por um processo inflamatório bem conhecido, a tendinite. Uma tendinite no tendão de Aquiles provoca dores no calcanhar e na batata da perna. 

O que fazer

Logo após uma lesão muscular, você pode colocar em prática algumas ações que seguem o acrônimo em inglês “PRICE”, que significa: Proteção, Repouso, Gelo (ice), Compressão local e Elevação do membro lesionado. 

A compressa de gelo deve ser feita a cada duas horas, com séries de 20 a 30 minutos. A compressão pode ser feita com bandagens, que ajudam a estabilizar a musculatura lesionada. 

Os medicamentos anti-inflamatórios não devem ser usados por mais do que 5 dias, pois atrapalham a cicatrização do músculo lesionado. Exercícios de alongamento e fortalecimento podem ser feitos quando a dor na batata da perna aliviar. 

Rompimento do tendão de Aquiles

Lesões no tendão de Aquiles, seja o estiramento ou o rompimento parcial/total, podem causar dores no calcanhar e na batata da perna. A intensidade dos sintomas varia de acordo com a gravidade da lesão. 

Em um rompimento, a dor sentida na batata da perna é muito intensa, é como se ela tivesse sido atingida por uma pedra. Junto com a dor, é possível ouvir um estalo no momento em que o tendão se rompe. Os sinais de inflamação são imediatos, a perna fica inchada, avermelhada, febril e a pessoa não consegue, nem mesmo, apoiar o pé no chão. 

O que fazer

O tratamento de um tendão de Aquiles rompido visa restaurar a função dessa estrutura, promovendo uma cicatrização que une as partes do tendão. Há opções de tratamento não cirúrgico e cirúrgico, e a escolha depende do nível de atividade da pessoa, da idade e da gravidade da lesão. 

Em não atletas e com ruptura parcial do tendão, é feita a imobilização com bota ortopédica ou bota gessada com salto. A cirurgia é indicada para casos de ruptura total do tendão e consiste em realizar pontos para unir a estrutura. Após a cirurgia, é necessário o uso de gesso ou tala para imobilização do pé. 

Dor ciática

Ciática
A dor ciática pode atingir qualquer altura no nervo ciático, inclusive a batata da perna

O nervo ciático é o maior nervo que temos no corpo, ele começa no glúteo, passa pela parte posterior da coxa, panturrilha e chega ao pé. Quando há compressão do nervo ciático causada por problemas como hérnia de disco e estenose lombar, ocorre a dor ciática. 

Juntamente com a dor ciática que pode atingir qualquer altura no nervo, inclusive a batata da perna, pode haver sensação de formigamento/dormência e restrição do movimento. 

O que fazer

Durante as crises agudas de dor, você pode tomar analgésicos e anti-inflamatórios. Passada a crise, é fundamental descobrir e corrigir as causas da compressão do nervo, que podem incluir sessões de fisioterapia e reeducação postural. Veja alguns exercícios para fazer quando o nervo ciático estiver inflamado

Flebite

A flebite é uma inflamação dos vasos sanguíneos superficiais e tende a ocorrer em pessoas que têm varizes nas pernas. 

A flebite faz com que as pernas fiquem inchadas, doloridas e avermelhadas. Um fluxo sanguíneo mais lento nos membros inferiores, comum em quem tem varizes, é uma das principais causas dessa inflamação. 

O que fazer

O uso de meias elásticas de compressão ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas. Deixar as pernas elevadas e aplicar compressas mornas também podem estimular a circulação sanguínea, melhorando os sintomas. Confira algumas opções de meias para varizes

Cisto de Baker

O cisto de baker é um caroço cheio de líquido sinovial, que acaba se acumulando nas bainhas dos tendões e nas bursas. Essas estruturas ficam localizadas nos pontos onde os músculos e os tendões se conectam com ossos, para lubrificação, de forma a permitir um deslizamento suave no movimento das articulações. 

Esse cisto se forma atrás do joelho e, embora raro, ele pode se romper e seu conteúdo líquido se espalhar para a panturrilha, onde causa inflamação e dor na batata da perna e no joelho.  

O que fazer

Em um caso de rompimento do cisto de Baker, deve-se ir imediatamente ao hospital, pois pode ser necessária uma cirurgia para retirada do líquido. 

Celulite infecciosa

A celulite infecciosa não tem nenhuma relação com a celulite comum, que causa aqueles furinhos na pele. 

A celulite infecciosa é causada por uma infecção bacteriana que atinge as camadas mais profundas da pele. A bactéria causadora da infecção consegue se alojar no tecido gorduroso e provocar sintomas agudos de inflamação, incluindo dor na batata da perna e febre. 

Esse problema pode se agravar e causar uma infecção generalizada no organismo, colocando a vida da pessoa em risco. 

As causas mais comuns são ferimentos e lesões na pele não tratados, que servem como portas de entrada para essas bactérias, que podem causar a infecção em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. 

O que fazer

O tratamento é feito com antibióticos para combater a infecção bacteriana e com cuidados voltados às feridas na pele. Se o tratamento com antibióticos por via oral não resolver o quadro infeccioso, a pessoa é internada, para receber a medicação na veia, evitando a disseminação da infecção no corpo. 

Síndrome da pedrada

Assim como o tendão de Aquiles pode se romper, as fibras do músculo tríceps sural, localizado na panturrilha, também podem. A síndrome é conhecida por esse nome, devido à dor aguda, semelhante a um tiro ou uma pedrada na batata da perna, sendo possível até ouvir um estalo no momento da ruptura. 

Uma causa possível e comum da síndrome da pedrada é a realização de exercícios físicos muito intensos, que promovem contrações muito fortes no músculo.

O grau dos sintomas varia com a extensão da ruptura mas, de modo geral, causa o endurecimento da batata da perna, formação de hematoma, dor aguda e incapacidade de apoiar o pé no chão. 

O que fazer

O tratamento, bem como a sua duração, varia de acordo com o grau da lesão. O protocolo de tratamento geralmente inclui a aplicação de compressas de gelo, elevação do membro, repouso, sessões de fisioterapia e exercícios de fortalecimento muscular. 

Insuficiência arterial

A insuficiência arterial nos membros inferiores é quando ocorre o endurecimento e estreitamento das artérias, que resultam em menor fluxo sanguíneo nas pernas. 

A principal causa da insuficiência arterial é a aterosclerose, caracterizada pelo acúmulo de gordura na parede das artérias, causando o seu estreitamento e até obstrução. A dor surge como um resultado da diminuição de oxigênio nos tecidos, devido ao fluxo sanguíneo reduzido.

Os principais sintomas são dor e fadiga nas coxas e nas panturrilhas, que se manifestam com a caminhada, principalmente após subidas, e aliviam com o repouso. Com a progressão do problema, os sintomas podem se manifestar mesmo em repouso. 

Qualquer mínima lesão ou trauma pode provocar feridas que se tornam muito dolorosas e não cicatrizam. Nesse estágio de complicação, há o risco de amputação do membro. 

O que fazer

O tratamento pode ser medicamentoso, com vasodilatadores e anticoagulantes, ou cirúrgico, para a desobstrução das artérias afetadas. É fundamental a mudança no estilo de vida, com a cessação tabágica, perda de peso, alimentação saudável e prática regular de atividade física.    

Veias varicosas (varizes)

Fisioterapia
As varizes podem provocar dores nas pernas

As veias varicosas, mais conhecidas como varizes, são veias dilatadas e torcidas, que chegam a ser visíveis sob a pele. 

Os locais mais comuns de formação das varizes são as pernas (batata das pernas) e os pés, onde causam dor, sensação de peso e coágulos sanguíneos. 

Algumas pessoas têm varizes bem pequenas, que não são motivo de preocupação. Mas, quando são grandes e abundantes, podem ser indícios de problemas circulatórios.  

O que fazer

No caso das varizes pequenas e superficiais, podem ser feitas aplicações locais de medicações para necrosar a veia e fazer com que deixem de ser uma via para o fluxo sanguíneo. 

Para veias maiores e mais profundas, o procedimento é cirúrgico, para remoção das veias afetadas, através de pequenas incisões. Veja como funciona a cirurgia

O uso de meias de compressão e atividade física regular ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir os sintomas. 

Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda é uma doença grave e perigosa, caracterizada pela formação de trombos, que são coágulos sanguíneos, em veias profundas, especialmente da batata da perna. 

Se um trombo se desprender, ele pode atingir outros órgãos, como o pulmão, onde pode causar uma embolia pulmonar

Esse problema causa dor na batata da perna, cãibras e inchaço. Em alguns casos, porém, a trombose venosa profunda não causa nenhum sintoma. 

O que fazer

O tratamento da trombose venosa profunda consiste em evitar a formação de trombos e promover a reabsorção daqueles já existentes, com medicações anticoagulantes. Remédios fibrinolíticos também são usados e servem para dissolver os trombos. Em alguns casos, os trombos só podem ser removidos com cirurgia.

Fontes e referências adicionais

Você já sentiu dor na batata da perna? Qual foi a causa da sua dor? E o que você fez para aliviar? Comente abaixo!

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Dor na batata da perna (panturrilha): 11 causas e o que fazer Publicado primeiro em https://www.mundoboaforma.com.br

Remoção de tatuagem: principais métodos e cuidados necessários

Existem vários métodos disponíveis para a remoção de tatuagens, por isso é fundamental consultar um médico ou médica dermatologista antes de tomar uma decisão. 

Nessa avaliação médica, as características de sua pele e da tatuagem são analisadas, constituindo as bases para a escolha do método de remoção da tatuagem mais adequado para você. 

Os fatores que interferem na remoção de uma tatuagem são, basicamente, o tamanho da tatuagem, a cor e as características da sua pele. O tempo de tratamento varia de acordo com o método escolhido e com as características citadas. 

As tatuagens de cores mais claras, como branca, amarela, vermelha e verde são mais resistentes, e as de cor preta e azul escuro são mais facilmente removidas. 

Tatuagens feitas por profissionais qualificados tendem a ser mais facilmente removidas, uma vez que há maiores chances de terem sido feitas na camada correta da pele. Além disso, tatuagens mais antigas, cujo pigmento já foi mais absorvido pela pele, também são mais fáceis de remover.   

De modo geral, a técnica mais usada e indicada pelos especialistas é a remoção a laser, que costuma gerar resultados bem satisfatórios. 

Veja quais são os métodos para remoção de tatuagem mais usados e quais cuidados são necessários. 

Prós e contras da remoção de tatuagem

Os motivos para alguém remover uma tatuagem são muito particulares, por isso é importante considerar todos os prós e contras antes de tomar uma decisão, que é custosa e demanda paciência

Prós 

  • Você pode ficar livre de uma tatuagem, cujo resultado não tenha te agradado ou que já não possua o mesmo significado que tinha quando você tatuou. Essas situações podem gerar bastante insatisfação com o próprio corpo, por isso a remoção da tatuagem apresenta-se como uma boa saída. 
  • Os sintomas após o procedimento de remoção de tatuagem costumam ser leves, com um pequeno inchaço e vermelhidão no local. 
  • Durante o procedimento, o especialista poderá anestesiar o local para minimizar a dor. 

Contras

  • A remoção de tatuagem apresenta um alto custo, principalmente se for feita com equipamentos de laser modernos. 
  • Peles escuras apresentam maiores riscos de queimadura, cicatrizes e hiperpigmentação, pois possuem uma pigmentação natural semelhante a das tintas de tatuagem. 
  • A remoção de tatuagem requer várias sessões e pode levar até dois anos para conseguir um resultado de eliminação completa.

Principais métodos de remoção de tatuagem

Remoção de tatuagem
A remoção de tatuagem a laser é um dos processos mais conhecidos e eficazes

Os principais métodos de remoção de tatuagem são: 

Remoção de tatuagem à laser

A remoção de tatuagem a laser é um dos métodos mais eficazes e, por isso, também é um dos mais procurados. 

O laser penetra na pele e é atraído pelos pigmentos de tinta que compõem a tatuagem. As pequenas partículas de pigmento resultantes da ação do laser são eliminadas pelo sistema imunológico. 

Quanto maior for o contraste entre a cor da pele da pessoa e a cor da tatuagem, melhor o resultado, pois o laser é atraído pelo pigmento e, por isso, são usados diferentes tipos de laser para cada cor. 

Esse processo é demorado e, dependendo da tatuagem, podem ser necessárias seis, dez ou mais sessões, para chegar ao resultado desejado. Cada sessão possui um custo relativamente alto e, quanto mais moderno for o laser utilizado, mais caro tende a ficar o tratamento. 

É necessário dar um intervalo de 45 a 60 dias de uma sessão para outra, para que a cicatrização seja completa e a despigmentação seja mais eficiente.   

Atualmente, existem várias opções de lasers no mercado, com variações nos comprimentos de onda, por exemplo: 

  • Laser QS Ruby: este laser emite um comprimento de onda de 694 nanômetros, usado em tatuagens com pigmentação preta, azul, verde e roxa. 
  • Laser QS Nd YAG: emite o comprimento de onda de 1064 nanômetros, utilizado para remoção de tatuagens com pigmentação preta e azul. Também pode emitir um comprimento de onda de 532 nanômetros, eficiente para remoção da cor amarela, vermelha e laranja.
  • Laser QS Alexandrite: emite um comprimento de onda de 755 nanômetros, utilizado para remover tatuagens na cor roxa, verde, preta e azul. 

Quando a tatuagem possui várias colorações, lasers com diferentes comprimentos de onda precisam ser utilizados. Nessas situações, é indicado começar com o comprimento de onda mais alto e diminuir nas próximas sessões. 

Dermoabrasão

A dermoabrasão consiste em uma técnica bastante invasiva e agressiva pois, basicamente, lixa a pele para remover a tatuagem. O método é realizado com anestesia local e com um disco abrasivo de alta rotação. 

Esse método não é tão usado atualmente, devido ao risco de infecção das lesões provocadas na pele e aos desconfortos após o procedimento, que são semelhantes ao de uma queimadura. 

A dermoabrasão não é indicada para pessoas que têm tendências a queloide, que é uma protuberância que se forma na pele por excesso de colágeno, após a cicatrização. 

Cremes para remoção de tatuagens

Os cremes para remoção de tatuagem têm como proposta uma solução rápida, indolor e mais barata do que os demais métodos, como o laser. 

Mas, na prática, a eficiência do creme nem se compara à do laser e alguns podem causar sérios danos à sua pele, como queimaduras e cicatrizes.  

As formulações desses cremes têm como objetivo clarear a região em que o creme é aplicado ou remover a camada superior da pele, para que uma nova camada sem pigmento se forme no lugar:

  • Creme à base de hidroquinona: funciona como um clareador, reduzindo os pigmentos da epiderme, que é a camada superior da pele. A hidroquinona é bastante utilizada para tratar melasmas
  • Creme à base de TCA (ácido tricloroacético): tem como objetivo “descascar” a camada da pele. Ao invés de alcançar a tinta da tatuagem, o creme age na própria pele, removendo-a do corpo e estimulando a formação de uma nova camada. 

Existem variações desses cremes, que utilizam compostos naturais para o clareamento e para a descamação.

Remoção de tatuagem por excisão (cirurgia)

A remoção cirúrgica é um método pouco utilizado, pois deixa uma cicatriz aparente no local em que houve a remoção da tatuagem. 

Essa cicatriz pode trazer lembranças de que um dia a tatuagem existiu e, dependendo do local, pode trazer constrangimento à pessoa. 

Em locais onde não há excesso de pele, é necessário recorrer a enxertos, com o objetivo de deixar a pele com a aparência mais saudável. 

Normalmente, a cirurgia é indicada para pessoas que apresentam reação alérgica aos pigmentos da tatuagem e precisam removê-la com urgência para conter a alergia. 

Como toda cirurgia, o pós-operatório requer cuidados que são orientados pelo cirurgião ou cirurgiã plástica responsável pelo caso.

Peeling químico 

O peeling químico é muito utilizado em clínicas de estética para o clareamento e renovação da pele e tem sido aplicado, também, na remoção de tatuagens. 

Comparado ao laser que penetra profundamente nas camadas da pele, guiado pelo pigmento da tatuagem, as substâncias químicas usadas no peeling agridem todo o tecido, podendo causar uma significativa inflamação e deixar a pele vulnerável a infecções e cicatrizes.  

Nos primeiros dias, a pessoa não pode se expor ao sol e pode sentir bastante dor no local do procedimento. 

Existem dois tipos de peeling químico usados para remover tatuagens: 

  • Peeling com ácido tricloroacético: promove a descamação da pele em diferentes níveis, até alcançar a camada onde estão os pigmentos da tatuagem.
  • Peeling com ácido fenol: o procedimento com este ácido tende a ser mais doloroso, pois atinge as camadas mais profundas da pele já na primeira aplicação. 

Cuidados após a remoção da tatuagem

Filtro solar
Usar filtro solar é sempre importante, mas após a remoção de uma tatuagem, mais ainda

Após as sessões de remoção da tatuagem, é importante tomar alguns cuidados, para evitar manchas, irritação, coceira e cicatrizes na pele: 

  • Evite tomar sol e utilize filtro solar. Se possível, use vestimentas com proteção solar.
  • Evite usar acessórios no local onde o procedimento de remoção da tatuagem foi feito.
  • Não esqueça de aplicar a pomada cicatrizante recomendada pelo profissional que fez a tatuagem ou pelo dermatologista. 
  • Mantenha a pele bem hidratada, com a aplicação de hidratantes e com a ingestão de água. 
  • Não tire as crostas ou bolhas que podem se formar na região. Deixe a pele cicatrizar naturalmente. 
  • Evite os alimentos pró-inflamatórios, que prejudicam a cicatrização

Ao seguir essas recomendações, você terá uma boa e tranquila recuperação e poderá aproveitar essa nova fase sem a tatuagem. 

Fontes e referências adicionais

Você já removeu ou pretende remover alguma tatuagem? Se sim, qual método utilizou ou qual você achou mais adequado? Comente abaixo! 

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Como baixar a febre alta e quando buscar ajuda médica

A febre alta pode ser um sinal de que a pessoa está com alguma infecção grave, o que torna necessário, em alguns casos, o atendimento médico. Mas na maioria das vezes, a febre alta pode ser tratada em casa com algumas medidas simples, que podem baixar a febre naturalmente. 

A partir de 37,8°C, considera-se febre e, a partir dos 39°C, considera-se a febre alta, em adultos e crianças a partir de 1 ano de idade. 

A febre não é uma doença, mas um mecanismo natural de defesa do nosso corpo contra microrganismos causadores de infecções, como gripes e amigdalite, ou disfunções internas que podem ocorrer devido a algumas doenças crônicas. 

Alguns cuidados que podem ser colocados em prática em casa podem ser eficientes para baixar a febre alta, mas existem alguns sinais e sintomas associados que são como alertas para você buscar ajuda médica.   

Veja abaixo como baixar a febre alta com métodos caseiros e quando você deve buscar ajuda médica. 

Como baixar a febre alta em casa

Compressa fria
A aplicação de compressas frias como uma toalha úmida na testa pode baixar a febre alta

Antes de recorrer ao atendimento médico e aos medicamentos, coloque as seguintes dicas em prática e avalie se a febre alta baixa naturalmente: 

Faça uma alimentação mais leve 

Quando estamos com febre, o corpo aumenta o seu metabolismo. Por isso, fazer refeições com alimentos de fácil digestão, ou seja, com poucas fibras e pouca gordura, ajudam o corpo a direcionar mais energia ao combate à infecção, do que para a digestão trabalhosa desses tipos de alimentos. Veja quais são os alimentos que devem ser evitados, quando estiver doente

No caso das crianças, é importante garantir que ela esteja alimentada, mas não insistir para que coma a mesma quantidade que o habitual.  

Tome banhos mornos/frios

Banhos mornos ou um pouco frios também ajudam a baixar a febre alta e relaxam o corpo. É importante ressaltar que não é bom tomar banho gelado, pois a temperatura extremamente fria aumenta ainda mais a frequência cardíaca, que já fica elevada na febre.  

Beba bastante água

Sempre devemos manter uma boa hidratação do nosso corpo, mas isso se torna ainda mais importante na febre, quando a perda de líquido é maior. Além disso, a água ajuda na regulação térmica do corpo. 

Repouse

Durante a febre alta, manter-se em repouso é fundamental. A febre acelera nossos batimentos cardíacos, fazendo com que nosso corpo gaste mais energia que o normal.

Afastar-se de atividades físicas e descansar o máximo que puder, pode ajudar na sua recuperação. 

Faça compressas frias

A aplicação de compressas frias na testa e nos pulsos pode baixar a febre alta e evitar o aumento da temperatura.

Para isso, você pode usar bolsas térmicas ou toalhas umedecidas com água, nunca álcool. Essa substância pode ser tóxica, especialmente para os bebês e crianças pequenas.

Tire o excesso de roupa 

Retirar o excesso de roupa pode diminuir a febre alta. Inclusive, colocar muitas camadas de roupas em um bebê, pode deixá-lo febril, mesmo que não haja uma infecção ou outro problema de saúde, então deve-se ter moderação ao agasalhar crianças pequenas. 

Mantenha-se em um local arejado

Deixe seu cômodo receber ventilação, para a renovação constante do ar e regulação da temperatura corporal. 

Remédios caseiros que ajudam a baixar a febre alta

Chá de sabugueiro
O chá de salgueiro-branco é um dos possíveis remédios caseiros para a febre alta

Se além das dicas anteriores, você quiser adicionar remédios caseiros, que utilizam ervas com propriedades medicinais, existem alguns chás que podem ajudar a baixar a febre alta. 

Chá de salgueiro-branco

O chá de salgueiro-branco possui como substância ativa o glicosídeo de salicilina (salicósido), cujo metabolismo resulta em ácido salicílico, substância similar ácido acetilsalicílico (AAS). 

Assim como o medicamento, o chá de salgueiro-branco possui propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antitérmicas. 

 Ingredientes: 

  • 2 a 3 g de casca de salgueiro-branco 
  • 1 xícara de água 

Modo de preparo

Deixe as cascas de salgueiro-branco fervendo na água por 10 minutos. Depois, coe e beba 1 xícara antes das principais refeições. 

Chá de manjericão 

O chá de manjericão ajuda a induzir a transpiração, um mecanismo natural de regulação térmica do corpo. Conheça outros benefícios do manjericão

Ingredientes: 

  • 10 folhas de manjericão 
  • 1 xícara de água 

Modo de preparo:

Coloque a água para ferver. Assim que levantar fervura, adicione as folhas de manjericão, desligue o fogo e abafe a caneca. Assim que ficar morno, coe e beba. 

Chá de macela

O chá de macela é outra opção para estimular a transpiração, fundamental para a regulação térmica do corpo. Veja outras aplicações do chá de macela e seus benefícios

Ingredientes:

  • 3 colheres (de sopa) de macela 
  • 500 mL de água 

Modo de preparo: 

Leve a água ao fogo e, assim que levantar fervura, desligue-o e adicione as folhas de macela. Deixe as folhas em infusão por 20 minutos, mantendo a caneca abafada. Passado esse tempo, basta coar o chá e beber. Este chá é contraindicado para gestantes. 

Quando buscar ajuda médica

Mulher com febre
Em alguns casos, é importante procurar ajuda médica

No caso dos adultos com febre alta, deve-se procurar atendimento médico quando ela é superior a 39,4°C e está durando mais de 3 dias

O atendimento médico deve ser imediato,caso a febre alta esteja acompanhada de outros sintomas, como dor de cabeça muito forte, confusão mental, dor na nuca, vômitos persistentes, dificuldade para respirar, ou qualquer outro sintoma mais grave. 

No caso das crianças, a febre alta pode ser tratada em casa, se ela se mostrar ativa e responsiva à sua voz ou a outras formas de comunicação. Agora, se a criança está muito irritada ou muito apática e mostra sinais de que está com dores, você deve procurar ajuda médica. 

As temperaturas de alerta nas crianças varia conforme a faixa etária:

  • Bebês com menos de 3 meses: temperatura retal igual ou superior a 38°C.
  • Entre 3 e 6 meses: temperatura superior a 38,9°C com sinais de irritação ou letargia extrema.
  • Entre 6 meses e 2 anos: temperatura superior a 38,9°C com sinais de dor no estômago, tosse persistente e sintomas de gripe. 

Medicamentos que ajudam a baixar a febre alta

Se a causa da febre for simples, como um resfriado, e a temperatura não estiver muito alta (inferior a 38°C), não há necessidade de se tomar remédios antitérmicos. Apenas os cuidados caseiros são suficientes para tratar essa febre. 

No entanto, em caso de febre alta associada a doenças mais graves, o médico ou médica pode indicar o uso de alguns remédios para febre, como: 

  • Dipirona monoidratada
  • Ibuprofeno 
  • Paracetamol 
  • Ácido acetilsalicílico (AAS)
  • Nimesulida

As medicações devem ser usadas conforme prescrição médica, seguindo a dosagem e o tempo de uso indicados.

Fontes e referências adicionais

Quais dos métodos caseiros mencionados para baixar a febre alta você já usou? Conhece alguma outra dica caseira para baixar a febre alta naturalmente? Comente abaixo!

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Mini exame do estado mental: o que avalia e como é feito

O mini exame do estado mental é um teste usado para avaliar a função cognitiva de uma pessoa, de maneira rápida e fácil, com o objetivo de identificar a existência de algum comprometimento cognitivo. 

Ele não é um teste diagnóstico, mas um exame de rastreio, aplicado para identificar características das funções cognitivas de uma pessoa, que sejam sugestivas de demência.

Se após o teste houver essa suspeita, o médico ou médica responsável pelo caso dará início a uma investigação mais aprofundada, com exames complementares e específicos.

Neste contexto, é comum o teste ser aplicado para avaliar como a função cognitiva de idosos com demência evolui ao longo do tempo e, possivelmente, do tratamento. A aplicação do teste em várias fases do tratamento indica se a função mental do idoso ou da idosa está melhorando ou não. 

Agora que você já sabe o que o mini exame do estado mental avalia, veja como ele é feito, compreendendo sua organização, perguntas e forma de interpretar os resultados.

Mini exame do estado mental: como é organizado

Exame de saúde mental
As funções cognitivas são avaliadas por meio de perguntas no exame

O mini exame do estado mental avalia 7 categorias de funções cognitivas: 

  1. Orientação espacial
  2. Orientação temporal
  3. Memória imediata (de curto prazo ou primária). Veja como melhorar a sua memória
  4. Atenção e cálculo
  5. Memória de evocação (memória recente secundária)
  6. Linguagem-nomeação (compreensão e escrita)
  7. Capacidade construtiva visual

Essas funções são avaliadas por meio de perguntas e, para cada resposta correta, é contabilizado 1 ponto. Para cada resposta incorreta ou não respondida, é atribuído um zero, ou seja, não conta ponto na somatória final. A pontuação máxima que pode ser obtida neste teste é de 30 pontos.

O exame é, basicamente, dividido em duas partes. A primeira tem um escore máximo de 21 pontos e avalia as funções de orientação, memória e atenção. Os outros 9 pontos são destinados a avaliar habilidades cognitivas mais específicas, relacionadas à linguagem e à construção visual. 

É importante que a pessoa avaliada não se sinta julgada, pois isso pode inibi-la durante o teste. Para isso, o examinador não deve corrigir e nem parabenizar a pessoa, mas deixá-la à vontade para responder da maneira como julga estar correto. 

Outro ponto importante acerca de quem está fazendo as perguntas é que não se deve ajudar a pessoa avaliada a responder, dando referências ou dicas, pois isso também interfere no resultado. 

Como são as perguntas do mini exame do estado mental

O exame começa com a avaliação da orientação temporal da pessoa, cuja pontuação máxima equivale a 5 pontos. Nesta etapa são questionados:  

  • Hoje é qual dia da semana?
  • Hoje é qual dia do mês?
  • Em que mês estamos?
  • Em que ano estamos?
  • Que horas são, aproximadamente? A pessoa deve dizer qual é o horário aproximado, sem olhar o relógio. Variações de até 1 hora do horário certo são aceitas como corretas. 

Com essas questões, é possível avaliar como está a memória recente da pessoa, bem como a sua atenção e orientação no tempo. 

Na avaliação da orientação espacial (5 pontos), é perguntado:

  • Onde nós estamos? Deve-se fazer referência ao local exato em que estão tendo a avaliação, por exemplo, uma sala ou um consultório médico.
  • Onde (este ambiente) fica? Deve-se fazer referência ao prédio ou local mais abrangente onde o ambiente da conversa está inserido, por exemplo, uma clínica ou um hospital. 
  • Qual é o nome desse bairro (ou de uma rua próxima)?
  • Em qual cidade nós estamos? 
  • Em qual estado nós estamos?

Nesta etapa, a capacidade da pessoa de se lembrar e reconhecer o local onde ela se encontra é avaliada. 

Na avaliação da memória imediata (de curto prazo), a pessoa que está aplicando o exame deverá dizer 3 palavras que não tenham relação entre si e pedir para a pessoa avaliada memorizar. Logo em seguida, deve-se pedir que a pessoa repita as 3 palavras.

A pessoa deverá receber 1 ponto por cada palavra correta na primeira tentativa, totalizando o máximo de 3 pontos. Ela pode tentar repetir até 3 vezes, com o objetivo de gravá-las, mas somente as respostas da primeira tentativa são válidas para pontuação. 

A repetição para memorização é permitida, pois a memória de evocação será avaliada posteriormente, em alguns minutos, quando a pessoa terá que dizer essas palavras novamente. 

Na avaliação de atenção e capacidade de cálculo, é solicitado que a pessoa faça cálculos subtraindo o número 7, podendo atingir um máximo de 5 pontos: 

  • 100-7?
  • 93-7?
  • 86-7?
  • 79-7?
  • 72-7?

Se houver um erro no cálculo, a pessoa que está avaliando pode corrigir, para que a avaliada possa prosseguir no teste, mas o ponto não é contabilizado. Agora, se a pessoa perceber o erro e corrigir, o ponto é contabilizado. 

Em seguida, a memória recente secundária é avaliada, pedindo à pessoa que repita as 3 palavras memorizadas anteriormente. Para cada palavra correta, é contabilizado 1 ponto. 

Na próxima parte do mini exame do estado mental são avaliadas as funções relacionadas à linguagem e à capacidade construtiva visual, podendo somar um total de 9 pontos. 

Primeiramente, a pessoa avaliada tem que nomear dois objetos que lhe serão apontados, contabilizando 1 ponto para cada nomeação correta. 

Em seguida, o avaliador falará uma frase e a pessoa terá que repetir. O ponto (1 ponto) só é considerado se a repetição da frase for completamente correta. 

Então, o examinador dará 3 comandos para a pessoa executar, somando 1 ponto para cada comando executado de maneira correta. Aqui, não somente a capacidade de compreensão e memória são avaliadas mas, também, a capacidade motora e coordenação da pessoa. 

Após esse teste, o examinador escreverá numa folha de papel um comando simples e pedirá para a pessoa ler e executar, contabilizando 1 ponto. Aqui, é avaliada a capacidade de leitura, compreensão e memória do paciente. 

Em seguida, é solicitado à pessoa, que ela escreva uma frase numa folha de papel. Essa frase deve ser coerente, ou seja, deve fazer sentido. Não são levados em consideração os erros ortográficos e gramaticais. Se a frase fizer sentido, tiver começo, meio e fim, a pessoa recebe 1 ponto. 

Na última etapa, a pessoa deverá reproduzir um desenho de dois pentágonos interseccionados. O ponto completo só é atribuído se a pessoa fizer os dois pentágonos com os pontos de intersecção. Se ela desenhar apenas os pentágonos separados, a pontuação é parcial, ou seja, não chega a ser 1. 

Como interpretar o resultado do mini exame do estado mental

Exame mental
Quanto melhor a pontuação, melhor é o desempenho cognitivo da pessoa

O teste inclui perguntas que, para serem respondidas, a pessoa deve ter algum nível de escolaridade. Por isso, há diferentes notas de corte, de acordo com o grau de instrução da pessoa avaliada:

  • Analfabetos: 20 pontos
  • Escolaridade de 1 a 4 anos: 25 pontos
  • Escolaridade de 5 a 8 anos: 26,5 pontos
  • Escolaridade de 9 a 11 anos: 28 pontos
  • Mais de 11 anos de escolaridade: 29 pontos 

Estes valores estão de acordo com o proposto pelo pesquisador Brucki e seus colaboradores, publicados em 2003. Há outros valores de corte, mais antigos, que podem ser usados como referência, conforme o consenso da instituição que irá aplicar o teste. 

Cada pessoa é avaliada com base na nota de corte referente ao seu perfil. Uma pontuação abaixo da nota de corte pode ser um indício de demência e o caso deve ser melhor avaliado com exames complementares. Veja quais são os fatores que podem favorecer o desenvolvimento de demência

Quanto maior for a pontuação, melhor é o desempenho cognitivo da pessoa avaliada. 

Fontes e referências adicionais

Você já tinha ouvido falar sobre o mini exame do estado mental? Em que tipo de caso você acha válida a aplicação deste exame? Comente abaixo!

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Mini exame do estado mental: o que avalia e como é feito Publicado primeiro em https://www.mundoboaforma.com.br

Como saber a frequência cardíaca ideal para queimar gordura e emagrecer

A frequência cardíaca ideal para emagrecer é aquela que mobiliza mais energia das reservas de gordura durante o treino, que está na faixa de 60 a 75% da frequência cardíaca máxima. A frequência cardíaca ideal varia de acordo com a faixa etária, e é diferente para os homens e para as mulheres.

Mas, antes de iniciar os treinos buscando a intensidade de esforço que vai garantir maior queima de gordura, é fundamental fazer uma avaliação física para verificar se está tudo bem com a sua saúde cardiovascular. 

Se estiver tudo certo com sua saúde, você pode começar a se desafiar nos treinos para acelerar seus batimentos cardíacos. Para isso, você pode contar com a ajuda de um frequencímetro, um monitor que mede os batimentos cardíacos por minuto. É muito comum encontrá-lo na forma de relógio ou pulseira. 

Alguns frequencímetros possuem uma função que permite que você insira a frequência cardíaca ideal nos parâmetros do equipamento, para que todas as vezes que você sair da faixa ideal de esforço cardíaco, seja emitido um sinal sonoro ou vibração de alerta. Isso é bastante útil para você se manter dentro da faixa de frequência cardíaca ideal durante os treinos. 

Veja como calcular a faixa de frequência cardíaca ideal para queimar mais gordura e emagrecer. 

Como calcular a sua faixa de frequência cardíaca ideal

Esteira
É diferente o cálculo da frequência cardíaca ideal para homens e mulheres

Para descobrir qual é a sua faixa frequência cardíaca ideal, basta fazer um cálculo matemático bem simples, que leva em consideração a sua idade e o sexo. 

Se você for um homem, o cálculo deve ser feito da seguinte forma: 

  • Primeiramente, faça um cálculo de subtração entre o valor de 220 e a sua idade (220 – idade). 
  • Pegue esse resultado e multiplique por 0,60, que representa 60% da frequência cardíaca máxima e, depois, por 0,75, que é 75% da sua frequência cardíaca máxima. 
  • O primeiro resultado é o limite mínimo da faixa de frequência cardíaca ideal e o segundo, o limite máximo. 

Para exemplificar, vamos supor que você é um homem de 30 anos de idade: 

  • 220 – 30 = 190 (frequência cardíaca máxima)
  • 190 x 0,60 = 114 (60% da frequência cardíaca máxima) e 190 x 0,75 = 142,5 (75% da frequência cardíaca máxima). 
  • Então, a sua faixa de frequência cardíaca ideal é: 114-142 batimentos cardíacos por minuto. 

Agora, vamos mudar o exemplo. Você é uma mulher de 30 anos e quer saber qual é a sua faixa de frequência cardíaca ideal, para queimar mais gordura e emagrecer. O cálculo é semelhante, só muda o valor, de 220 para 226, veja: 

  • 226 – 30 = 196 (frequência cardíaca máxima)
  • 196 x 0,60 = 117,6 (60% da frequência cardíaca máxima) e 196 x 0,75 = 147 (75% da frequência cardíaca máxima). 
  • Então, a sua faixa de frequência cardíaca ideal é: 117-147 batimentos cardíacos por minuto.

Zonas de treinamento

zonas de treinamento frequência cardíaca alvo

A faixa de 60 a 75% da frequência cardíaca máxima inclui a segunda e a terceira zonas de treinamento, que são as zonas de intensidades leve e moderada.

A primeira zona de treinamento é aquela em que os batimentos cardíacos ficam na faixa de 50 a 60% da frequência cardíaca máxima. Para ficar nessa zona de treinamento, o exercício cardio deve ser de baixa intensidade e de longa duração, como uma caminhada na rua ou na esteira. Veja como você pode emagrecer fazendo caminhada

terceira zona de treinamento se encontra na faixa de 70 a 80% da frequência cardíaca máxima, sendo considerada de intensidade moderada. 

Nesta zona de treinamento, o organismo utiliza a energia das reservas de gordura, mas também mobiliza uma energia mais rápida, que vem da glicose presente na corrente sanguínea e do glicogênio estocado nos músculos e no fígado. Aqui, entram as caminhadas mais aceleradas, os trotes, os exercícios de movimentação com salto e polichinelo, por exemplo. 

quarta zona de treinamento trabalha com uma frequência cardíaca ideal acima de 80% da frequência cardíaca máxima, considerada uma categoria de intensidade elevada. Neste tipo de treino, o corpo começa a queimar glicose na ausência de oxigênio, produzindo lactato. 

Diferentemente da primeira à terceira zonas de treinamento, que são consideradas atividades aeróbias, a quarta zona de treinamento inclui atividades anaeróbias, pois os pulmões não dão conta de fornecer todo o oxigênio necessário para a queima da glicose. Confira mais detalhes sobre as diferenças entre treinos aeróbicos e anaeróbicos

Este tipo de treino deixa a pessoa bastante ofegante, quase incapaz de falar enquanto treina. 

Nesta categoria, estão os treinos HIIT, que são os treinos intervalados de alta intensidade. Esses treinos devem ser de curta duração, porque forçam bastante os músculos, podendo causar dor, por causa do lactato produzido. 

O que é determinante para emagrecer

HIIT
O treino HIIT é uma das melhores opções para emagrecer

Você já sabe que os exercícios de baixa intensidade e de longa duração usam mais a energia das reservas de gordura, mas isso não significa que só as caminhadas na esteira de 1 hora podem te fazer emagrecer. 

Nem sempre temos tempo para investir em uma atividade de longa duração, mas isso não compromete o seu plano de emagrecimento. 

Na verdade, o ideal para o emagrecimento é combinar as modalidades de treinos. Os treinos HIIT são excelentes para queimar calorias, logo também ajudam a emagrecer. Isso porque o emagrecimento depende de um déficit calórico. Se com a dieta e os treinos HIIT você atingir um déficit calórico, você irá emagrecer. 

Como os treinos HIIT são muito desgastantes, você pode alterná-los com treinos de baixa intensidade e longa duração. Esses treinos aeróbicos mais leves são muito benéficos para a saúde pois, além de ajudarem a emagrecer, contribuem para a recuperação física dos treinos mais pesados.

Fontes e referências adicionais

Você sabia que treinos de baixa intensidade também são eficientes para quem quer emagrecer? Qual modalidade de treino cardio você mais gosta, de baixa intensidade e longa duração ou de alta intensidade e curta duração? Comente abaixo!

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Receita de doce de banana verde

Sabe aquele final de semana em que bate a vontade de comer um docinho, mas não tem nenhuma sobremesa pronta em casa e você não está com muita vontade de sair para comprar? 

Bem, antes de pensar em pedir algo por delivery, vale a pena olhar se não tem banana verde por aí. Isso porque se tiver, você pode preparar um delicioso doce de banana verde.

A receita pede apenas cinco ingredientes e fica pronta em menos de uma hora. Além da fruta, você vai precisar de açúcar e água, assim como de cravo e canela para deixar o prato com um gostinho ainda mais especial.

Vale muito a pena experimentar a preparação, que tem grandes chances de entrar para a lista das suas sobremesas favoritas com fruta

Quer ver só? Então, aprenda como fazer e experimente o doce de banana verde! As instruções estão logo abaixo.

Doce de banana verde

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Doce de banana verde

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Uma receita com banana para matar a vontade de comer doces. Uma sobremesa caseira que todos vão amar!
Course Sobremesa
Diet Livre de Glúten, Pouca Lactose, Vegana, Vegetariana
Keyword doce de banana, doce de banana verde
Prato Acompanhamentos
Dieta Sem Glúten, Sem Lactose, Sem Ovo, Veganas, Vegetarianas
Refeição Doces e Sobremesas
Prep Time 10 minutes
Cook Time 40 minutes
Total Time 50 minutes
Porções 6
Calorias 453kcal

Equipment

  • Panelas
  • Refratário

Ingredients

Instructions

  • Descasque as bananas verdes e coloque-as em uma panela com água, cravo e canela. Leve ao fogo e cozinhe por 20 minutos com a panela tampada.
  • Após esfriar, amasse as bananas com um garfo ou passe no espremedor de batatas.
  • Então, leve apenas as bananas verdes cozidas e amassadas e o açúcar em uma panela ao fogo. Cozinhe até soltar da panela.
  • Feito isso, vire o doce em um refratário e corte em fatias.

Notes

  • Se quiser uma receita sem glúten e/ou sem lactose, leia detalhadamente a embalagem de todos os ingredientes (inclusive e especialmente as letrinhas pequenas) para ter certeza que eles não contêm nada de glúten e/ou lactose. Mesmo que os produtos sejam originalmente livres de glúten e/ou lactose, uma contaminação pode ocorrer durante a fabricação, manipulação ou processamento. Quando isso acontece, um aviso é colocado no rótulo.

Nutrition

Calorias: 453kcal | Carboidratos: 118g | Proteína: 3g | Gordura Total: 1g | Gordura Saturada: 1g | Gordura Poliinsaturada: 1g | Gordura Monoinsaturada: 1g | Sódio: 28mg | Potássio: 1199mg | Fibras: 5g | Açúcar: 42g | Vitamina A: 1IU | Riboflavina (B2): 1mg | Niacina (B3): 1mg | Ácido Pantotênico (B5): 1mg | Vitamina C: 1mg | Vitamina E: 1mg | Vitamina K: 1mcg | Cálcio: 12mg | Cobre: 1mg | Folato: 1mcg | Ferro: 1mg | Manganês: 1mg | Magnésio: 4mg | Fósforo: 1mg | Selênio: 1mcg | Zinco: 1mg

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Receita de waffle de aveia

A aveia é um alimento nutritivo, mas também é muito versátil. Afinal, o ingrediente pode aparecer de diferentes formas no preparo de receitas bastante saborosas que combinam com variadas refeições.

Por exemplo, para o café da manhã, você pode utilizar a aveia na forma de farinha para fazer um waffle. Aliás, aproveite para conhecer os benefícios da farinha de aveia e aprender como preparar o ingrediente em casa.

Além dela, a preparação pede somente mais quatro ingredientes: ovos, azeite de oliva, fermento e leite. No entanto, se você não consumir leite de vaca, fique à vontade para substituir o ingrediente por um leite vegetal

O prato é bem fácil e fica pronto rapidinho. Ideal para aqueles dias em que você quiser comer algo diferente, mas não estiver com ânimo para passar um tempão na cozinha.

Já deu vontade de experimentar o waffle de aveia? Então, aprenda o passo a passo da receita e corra até a cozinha para colocar a mão na massa!

Waffle de aveia

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Waffle de aveia

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Uma receita com aveia para o café da manhã. Leva apenas 5 ingredientes!
Course Café da manhã
Diet Livre de Glúten, Vegetariana
Keyword waffle, waffle de aveia
Prato Panquecas, Crepes e Tapiocas
Dieta Sem Glúten, Vegetarianas
Refeição Café da Manhã, Lanches e Petiscos
Prep Time 5 minutes
Cook Time 15 minutes
Porções 4
Calorias 220kcal

Equipment

  • Tigela
  • Máquina de waffle

Ingredients

Instructions

  • Junte os ovos e o leite em uma tigela. Mexa bem. Se preferir, você também pode bater a dupla na batedeira.
  • Então, acrescente a farinha de aveia e o fermento. Mexa ou bata novamente até ficar homogêneo.
  • Coloque a máquina de waffle para aquecer. Pincele azeite, feche o aparelho e deixe aquecer.
  • Após, coloque uma porção da massa na máquina de waffle e deixe assar por no mínimo 3 a 4 minutos. Abra e retire com uma espátula. Repita o processo até acabar com a massa.

Notes

  • Para garantir que a farinha de aveia usada na receita realmente não contém glúten, leia atentamente tudo o que estiver escrito na embalagem do produto (inclusive as letrinhas pequenas). Caso faça a sua farinha de aveia em casa, cheque com o mesmo cuidado o rótulo da aveia que utilizar no preparo da farinha caseira. Isso é necessário porque embora a aveia seja naturalmente livre de glúten, ela pode ser contaminada pelo glúten quando produzida, processada, embalada, armazenada ou transportada no mesmo ambiente em que alimentos que têm glúten.
  • Além disso, leia minuciosamente a embalagem dos outros ingredientes da receita para checar se eles não podem apresentar algum teor de glúten.

Nutrition

Calorias: 220kcal | Carboidratos: 24g | Proteína: 9g | Gordura Total: 10g | Gordura Saturada: 2g | Gordura Poliinsaturada: 2g | Gordura Monoinsaturada: 5g | Gordura Trans: 1g | Colesterol: 85mg | Sódio: 101mg | Potássio: 199mg | Fibras: 2g | Açúcar: 2g | Vitamina A: 161IU | Tiamina (B1): 1mg | Riboflavina (B2): 1mg | Niacina (B3): 1mg | Ácido Pantotênico (B5): 1mg | Piridoxina (B6): 1mg | Cobalamina (B12): 1mcg | Vitamina D: 1mcg | Vitamina E: 1mg | Vitamina K: 3mcg | Cálcio: 93mg | Cobre: 1mg | Folato: 22mcg | Ferro: 2mg | Manganês: 1mg | Magnésio: 56mg | Fósforo: 239mg | Selênio: 19mcg | Zinco: 2mg

Receita de waffle de aveia Publicado primeiro em https://www.mundoboaforma.com.br

Receita de cuscuz vegano

Feito à base de milho, o cuscuz é capaz de se transformar em uma preparação nutritiva, saborosa e colorida, que pode aparecer até mesmo na dieta de quem não come carne. 

Um belo exemplo disso é o cuscuz vegano (e vegetariano) que separamos para te apresentar. Além da farinha de milho pré-cozida, a receita leva a proteína vegetal texturizada (PVT), também conhecida como proteína texturizada de soja (PTS).

Para ficar mais colorido e nutritivo, o prato ainda conta com a presença da ervilha, do pimentão-vermelho, do pimentão-verde, da azeitona e do tomate seco. Como se não bastasse, ele ganha o tempero do alho, da cebola, da salsinha e da cebolinha (cheiro-verde).

Versátil, a preparação é uma ótima alternativa para quem precisa de um café da manhã reforçado. Ao mesmo tempo, ela funciona direitinho no cardápio de um almoço ou jantar sem carne.

Aprenda como preparar o cuscuz vegano, corra até a cozinha para colocar a mão na massa e experimente como ele fica uma delícia! 

Cuscuz vegano

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Cuscuz vegano

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Um cuscuz colorido e nutritivo para quem não come carne. Combina com vários momentos do dia!
Course Almoço, Café da manhã, Jantar
Diet Vegana, Vegetariana
Keyword cuscuz, cuscuz vegano, cuscuz vegetariano
Prato Acompanhamentos
Dieta Sem Ovo, Veganas, Vegetarianas
Refeição Almoço e Jantar, Café da Manhã, Lanches e Petiscos
Prep Time 10 minutes
Cook Time 45 minutes
Total Time 55 minutes
Porções 3
Calorias 547kcal

Equipment

  • Panelas
  • Cuscuzeira
  • Travessa

Ingredients

Instructions

  • Ferva a água em uma panela. Então, hidrate o PVT por cerca de 10 minutos. Passado esse tempo, esprema para retirar todo o excesso de água do PVT. Reserve.
  • Na cuscuzeira, faça um cuscuz básico, apenas com farinha de milho pré-cozida e um pouco de sal. Reserve.
  • Coloque o azeite em uma panela e leve ao fogo. Adicione a cebola e refogue até ela ficar transparente. Mantenha no fogo médio, acrescente o alho, os pimentões, a cebolinha e refogue por aproximadamente 5 minutos.
  • Adicione o PVT, misture bem, ponha um pouco de sal e tampe. Deixe no fogo por cerca de 10 minutos e mexa de vez em quando.
  • Desligue o fogo e deixe a mistura descansar na panela tampada por aproximadamente 20 minutos.
  • Esfarele o cuscuz e coloque em uma travessa ou outro recipiente da sua preferência. Acrescente a mistura da panela, o tomate seco, as azeitonas, a ervilha, a salsinha e a cebolinha. Misture tudo e sirva.

Notes

  • O número de porções que a receita rende e o teor de calorias por porção variam conforme a quantidade de cuscuz que você servir por vez.

Nutrition

Calorias: 547kcal | Carboidratos: 91g | Proteína: 30g | Gordura Total: 7g | Gordura Saturada: 1g | Gordura Poliinsaturada: 1g | Gordura Monoinsaturada: 4g | Sódio: 152mg | Potássio: 683mg | Fibras: 14g | Açúcar: 11g | Vitamina A: 2880IU | Tiamina (B1): 1mg | Riboflavina (B2): 1mg | Niacina (B3): 5mg | Ácido Pantotênico (B5): 1mg | Piridoxina (B6): 1mg | Vitamina C: 95mg | Vitamina E: 2mg | Vitamina K: 359mcg | Cálcio: 193mg | Cobre: 1mg | Folato: 97mcg | Ferro: 7mg | Manganês: 1mg | Magnésio: 80mg | Fósforo: 233mg | Selênio: 1mcg | Zinco: 2mg

Receita de cuscuz vegano Publicado primeiro em https://www.mundoboaforma.com.br